sábado, 24 de junho de 2017

Teoria da Evolução das Espécies


A Teoria da Evolução revela o desenvolvimento das espécies que habitavam ou que ainda habitam nosso planeta. Quando pensamos em evolução, refletimos sobre as teorias evolucionistas e criacionistas. Seria impossível falar de somente uma teoria que justifique a evolução do mundo. Charles Darwin é um dos grandes nomes sobre teorias relacionadas ao evolucionismo, cuja base é a seleção natural, teoria aceita ainda hoje.

Origem da Vida


A origem da vida é um assunto muito explorado e enigmático, já que existem várias teorias que apontam para o início da atividade vital no nosso planeta. Primeiro a mitologia, histórias e lendas repletas de significados foram o foco de diversos povos da Antiguidade que tentavam explicar a origem do universo e da vida na terra bem como as mudanças climáticas que ocorriam no planeta.
A ciência ainda era pouco explorada, portanto uma das primeiras explicações foi a religião. Outra hipótese sobre a origem da vida aponta para a existência de extraterrestres e o ser humano seria uma de suas experiências trazidas para habitar o planeta.
A "Teoria da Abiogênese" ou "Geração Espontânea", baseou-se na existência de um princípio ativo que fosse capaz de gerar vidas. Assim, por exemplo, um rato nasceria de um pano sujo. Por sua vez, a "Teoria da Biogênese" refutou os estudos anteriores afirmando que os seres vivos se originam de outros seres vivos, e não de uma matéria bruta, tal qual proposta pela Abiogênese.
Com o surgimento da ciência moderna e o desenvolvimento das áreas da biologia, física, química, as explicações sobre a origem da vida foram sendo esclarecidas, no entanto, há muito que se conhecer sobre o tema.
Veremos agora algumas das teorias existentes sobre a origem da vida:

Lamarckismo


O naturalista francês Jean-Baptiste de Lamarck (1744-1829) foi muito importante para o desenvolvimento das ideias evolucionistas. O conjunto de suas teorias é denominado de "Lamarckismo".
Ele propunha na "Lei do Uso e do Desuso" que havia o desenvolvimento ou atrofiamento de partes do corpo, de acordo com seu uso ou desuso. Com isso, tais características seriam passadas ao longo do tempo para as gerações seguintes.

Darwinismo e Seleção Natural


A teoria da evolução das espécies tem como principal articulador o naturalista britânico Charles Darwin (1809-1882) sendo o conjunto de suas teorias evolutivas nomeada de "Darwinismo".
Darwin afirmou que dentre os seres vivos, inclusive o homem, descendem de um ancestral comum, que modifica-se ao longo do tempo, assim as espécies existentes foram evoluindo de espécies mais simples que viveram antigamente.
A seleção natural foi o princípio utilizado por Darwin para defender sua teoria da evolução. Desse modo, somente as espécies adaptadas às pressões do ambiente, são capazes de sobreviver, se reproduzir e gerar descendentes.

Neodarwinismo


Neodarwinismo ou "Teoria Sintética da Evolução", que surgiu no século XX, designa a união dos estudos de Darwin, principalmente a seleção natural, com as descobertas na área da genética. Na época dos primeiros estudos evolucionistas, ainda não se conhecia ao certo como funcionava o mecanismo de hereditariedade, só desvendado mais tarde com os estudos mendelianos.
Usando a base do conhecimento deixado por Gregor Mendel sobre a herança genética, e unindo cientistas de diversas áreas, como paleontologia e a sistemática, os conceitos sobre a evolução se ampliaram.
A influência atual dos estudos sobre a evolução pode ser percebida em todas as áreas da biologia, destacando-se a citologia, que estuda as células, e a sistemática, responsável pela classificação biológica.

Criacionismo


A Teoria da Criação ou "Criacionismo" aponta para a origem do Universo e da vida através de explicações mítico-religiosas, as quais não estariam sujeitas às evoluções ou transformações ocorridas na evolução das espécies e sim de um Criador.
De tal modo, o criacionismo destaca-se como oposta à ciência evolutiva, sendo um tema que fora discutido por diversas civilizações, gerando assim, diversas hipóteses acerca da criação do mundo, sendo que cada religião o abordou de diferentes maneiras.

A importância da biodiversidade

Por que é tão importante preservar a biodiversidade? Existem várias ordens para que haja essa necessidade, como veremos a seguir:
Motivos éticos: o ser humano tem o dever moral de proteger outras formas de vida, como espécie dominante no planeta;
Motivos estéticos: as pessoas apreciam a natureza e gostam de ver animais e plantas no seu estado selvagem;
Motivos econômicos: a diminuição de espécies pode prejudicar atividades já existentes. Pode ainda comprometer a sua utilização futura. Não podemos esquecer que pelo menos 40% da economia mundial e 80% das necessidades dos povos dependem dos recursos biológicos;
Motivos funcionais da natureza:  a redução da biodiversidade leva a perdas ambientais. Isto acontece porque as espécies estão interligadas por mecanismos naturais com importantes funções (ecossistemas), como a regulação do clima; purificação do ar; proteção dos solos e das bacias hidrográficas contra a erosão; controle de pragas; etc.

Biodiversidade

A palavra Biodiversidade significa "variedade de vida" e engloba a riqueza das espécies e o grande número de ecossistemas existentes. Esse vocábulo é muito utilizado na biologia para indicar a grande quantidade de microrganismos bem como da fauna e da flora existente no planeta.
A floresta Amazônica é a região com maior biodiversidade de todos os continentes: comporta metade das espécies de aves hoje conhecidas, possui a maior diversidade de insetos, répteis e anfíbios.
Na floresta amazônica são mais de 524 espécies de mamíferos, com destaque para as 30 espécies de macacos endêmicas da mata amazônica.

Biologia Celular e Molecular

Biologia celular é um campo científico que estuda as células. É também chamado de Citologia ou Histologia e tem como propósito analisar como funciona uma célula, suas organelas (espécie de órgão das células) e as relações entre tecidos, órgãos e seres vivos que as células possibilitam. Seu início aconteceu com a invenção do microscópio, isso porque,a partir daí, foi possível o estudo das células e, posteriormente, das organelas. Mais tarde os microscópios foram se aperfeiçoando e viraram microscópios eletrônicos. Então, com a imagem mais ampliada, as estruturas celulares de células animais, vegetais e de vírus puderam ser mais analisadas.
Existem as células animais e as células vegetais. As diferenças entre as duas são bastante acentuadas. Mas também existem semelhanças. Algumas diferenças vistas são, por exemplo, a forma da rígida da parede celular da célula vegetal, em comparação com a membrana plasmática. Apesar da célula vegetal ter essa parede semirrígida, a membrana tem menos rigidez, as duas fazem a mesma função: a proteção da célula e o controle do que entra e sai dela. Muitas outras organelas das duas células se parecem e outras divergem, é comum ver semelhanças e diferenças em ambas.
As células são as menores partes vivas presentes no nosso corpo. É a unidade responsável por formar todo o corpo humano, sendo que seu bom funcionamento significa o correto funcionamento do corpo. Existem vários tipos de células dentro do corpo humano, por exemplo. Essa variedade se explica pelo fato das células serem parte de diferentes sistemas e funções no nosso funcionamento. Existem células para o sistema digestivo, para o nervoso e outros. Isso não impede que, entre as células, existam algumas características semelhantes em todas; a presença de núcleo é um exemplo disso.


Fontes: Biologia Celular e Molecular, disponível em: <http://biologia-molecular.info/biologia-celular.html>.

Introdução à Biologia

Biologia é uma palavra derivada do grego: Bio = vida; e Logos = estudo. Reconhecida oficialmente como ciência na transição entre os séculos 18 e 19, a Biologia se apresenta bastante ampla, já que não estuda somente os indivíduos e espécies isoladamente, mas também sua origem, evolução, constituição, aspectos comportamentais, a forma com que se relacionam entre indivíduos da mesma espécie e de espécies diferentes, a interação entre os seres vivos e o ambiente, como funcionam seus organismos, dentre diversos outros aspectos.
objeto de estudo dessa ciência são os seres vivos, que são entidades que apresentam as propriedades de multiplicação, variação e hereditariedade, apresentando, predominantemente, em sua composição, átomos de hidrogênio, oxigênio, carbono e nitrogênio.
A Biologia busca responder os fenômenos da natureza por meio do método científico, que nos fornece critérios para tal. Primeiramente, há a observação, que consiste na análise dos fatos. Depois, o questionamento, etapa responsável pela identificação do objeto de estudo. Delimitando o tema, inicia-se o processo de formulação de hipóteses, no qual se buscam as possíveis respostas para o problema, com base nos conhecimentos disponíveis sobre o tema. Agora, temos a realização de dedução, que é a previsão possível baseada na hipótese. As deduções devem ser testadas, por meio da experimentação, observação, análise da consistência de sua lógica, ou mesmo testes matemáticos. Após todo esse processo, temos a conclusão, que é o momento em que a hipótese é aceita ou rejeitada; e a divulgação dessas etapas, por meio de artigos científicos, apresentações em eventos científicos, etc.
Quando uma hipótese é amplamente confirmada por meio de uma gama de experimentações e observações, é considerada uma teoria – note que aqui há uma grande diferença entre o que chamamos de teoria em nosso cotidiano, que é empregada como uma mera especulação.
A melhor forma de se estudar a Biologia não é por meio de “decorebas”, como muitas pessoas pensam, mas sim analisando as relações entre os conteúdos e comparando as semelhanças e diferenças entre os seres vivos.
Essa ciência natural, por meio do método científico, é capaz de desenvolver o senso crítico da pessoa, auxiliando-a a exercer sua cidadania por meio de escolhas e tomadas de decisão mais responsáveis, propiciando a construção de uma sociedade mais justa e um meio ambiente mais saudável.